Diversos relatos sobre a importância da Casa Vida no amparo assistencial de pessoas em tratamento de saúde marcam a história da instituição, mas boa parte do serviço é fornecido de forma indireta ao paciente, através do apoio prestado aos seus familiares.
Este é o caso da recém nascida Agatha que, há três anos, teve seu destino cruzado com a Casa Vida de Bagé. A história parte do relato de Lisiane Mota, natural do município de Lavras do Sul e avó da pequena, que conta parte dos mais de três meses sendo acolhida pela Instituição.
Segundo Lisi, como é conhecida, a mãe de Agatha possui uma má formação no útero, fazendo com que sua gestação não chegue aos nove meses, por isso a bebê nasceu com 25 semanas, pesando apenas 785 gramas.
Durante todos os três meses e oito dias de internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal de Bagé, as duas mulheres aguardaram pela alta da bebê, contando com todo o suporte oferecido pela Casa Vida. Neste tempo, Lisiane afirma ter se sentido em casa. “Foi uma beleza, era que nem a gente estar em casa. A gente tinha tudo ali, era bem tratada”, diz.
Lisi conta que de cara se deu bem com as colaboradoras da Casa Vida e construiu laços de amizade na ONG, mesmo em um momento de dificuldade. “Foi uma maravilha que até quando a gente veio embora, depois eu ainda fiquei falando que eu achei falta, já tava achando falta da Casa Vida, porque era muito bom lá”, fala.
Por fim, ela ressalta que caso precise de apoio semelhante algum dia, com certeza retornaria ao local que a fez se sentir em casa mesmo em um momento tão delicado. “Só tenho que dizer coisa boa da Casa Vida que a gente ficou, foi maravilhoso né, um tratamento maravilha assim. Peço a Deus que não seja preciso, mas se for preciso não tem outro lugar, é ali que eu vou ficar, muito bom mesmo”, finaliza.
Hoje, Agatha está forte e saudável, prestes a completar seus quatro anos de vida vivendo com uma família amorosa e uma avó coruja.
Sobre a Casa Vida:
A instituição oferece, desde 2009, alimentação, hospedagem e apoio psicológico a pacientes e familiares que precisam se deslocar de sua cidade de origem para internação ou tratamento de saúde. Sendo a 1° ONG a oferecer este tipo de serviço na metade Sul do estado, a Casa Vida também organiza e atua em campanhas movimentando doações para famílias em vulnerabilidade social, ou que tenham integrantes com necessidades específicas. O sustento do serviço é feito através das contribuições da comunidade. Mais informações e contato para doações: (53) 3028-1990.
Stéfane Costa
Estudante de jornalismo da Universidade Federal de Pelotas - UFPel
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