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Jovem de Amaral Ferrador fala sobre período em que foi acolhido pela Casa Vida

“Foi uma experiência não muito agradável, pela situação em que eu estava lá, mas também fui muito bem acolhido pelo pessoal”. É com esta frase que Wesllen Trintin, de 22 anos e natural de Amaral Ferrador, inicia seu relato. Esta frase não é incomum àqueles que já foram atendidos pela Casa Vida. Isso porque, sejam pacientes ou acompanhantes, todos aqueles que se hospedam em uma das unidades espalhadas pelo estado experimentam todo o carinho da equipe, mesmo em um momento difícil.

Trintin conta que precisou deixar o emprego no qual estava para ir a Pelotas acompanhar um irmão de igreja que havia tido um AVC hemorrágico em setembro do ano passado. Ele explica que o amigo precisou ficar internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital São Francisco de Paula, podendo receber visitas apenas duas vezes ao dia. “Como Amaral é muito longe de Pelotas eu acabei tendo que ficar, só que eu não tinha onde ficar. Lá no hospital me falaram Casa Vida, que era uma casa de acolhimento que recebia muito bem as pessoas, e realmente é maravilhoso, o pessoal é maravilhoso”, conta. “Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida, e eles me acolheram muito bem, um pessoal acolhedor, hospitaleiro, que acolhe a gente com todo o coração e, além de tudo isso, com um suporte muito grande”, completa.


O jovem ficou cerca de 30 dias sendo recebido pela Casa Vida. Ele detalha que, no início, ficou hospedado de forma integral, até que seu irmão de igreja saiu da UTI e ele passou a voltar na instituição para realizar atividades cotidianas como se alimentar e lavar roupas, ainda com suporte da unidade de Pelotas. “É a mesma coisa que você estar em casa, além de ser bem recebido tem todo o suporte que precisa, porque pras pessoas que estão no hospital, o psicológico não tá bom, e ali tu ganha todo o suporte necessário, de tudo, tanto na alimentação, quanto até do emocional, então foi uma experiência boa na questão de eu ficar na Casa e nada agradável na questão de ficar com o irmão no hospital”, pontua Trintin.

Hoje, já atuando como consultor de vendas em um novo emprego, o bacharel em administração fala da sua gratidão pelo suporte que recebeu e deixa seu re

cado para quem tem interesse em auxiliar o trabalho desenvolvido pela ONG. “Vale a pena contribuir com a Casa Vida, porque é algo que realmente a gente consegue ver com olhos humanos que realmente o que a gente contribui eles fazem e é pro bem das outras pessoas que precisam ou precisaram, como eu precisei um dia”, finaliza.



Sobre a Casa Vida:

A instituição oferece, desde 2009, alimentação, hospedagem e apoio psicológico a pacientes e familiares que precisam se deslocar de sua cidade de origem para internação ou tratamento de saúde. Sendo a 1° ONG a oferecer este tipo de serviço na metade Sul do estado, a Casa Vida também organiza e atua em campanhas movimentando doações para famílias em vulnerabilidade social, ou que tenham integrantes com necessidades específicas. O sustento do serviço é feito através das contribuições da comunidade. Mais informações e contato para doações: (53) 3028-1990.



 

Stéfane Costa

Estudante de jornalismo da Universidade Federal de Pelotas - UFPel


 

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